domingo, 19 de junho de 2016

Resenha Crìtica: A Arte da Guerra

Sun Tzu no livro “A arte da guerra”, traduzido do francês por Sueli Barros Cassal, pela editora L&PM de Porto Alegre, no ano de 2000, conta que os estrategistas de 2500 anos atrás foram influenciados pelas táticas bélicas, e hoje esse livro é destinado para a guerra das empresas. Por meio de fatos contados em treze capítulos no decorrer de 152 páginas, a história descreve que é necessário um planejamento, ou seja, muita preparação, antes que inicie a batalha, tudo deve ser previsto e pensado e mantido em sigilo. A primeira batalha que devemos travar é contra nós mesmos, pois um erro tem sempre nefastas consequências, e geralmente os grandes são irreparáveis, ou seja, o que é feito corretamente, com responsabilidade e coerência, não é reconhecido, mas um erro pode ser crucial na vida profissional. Sun Tzu tinha muita capacidade e experiência com as guerras e sabia como treinar qualquer pessoa para vencer a guerra, porém para atingir a glória e o sucesso teria que seguir cinco fatores, que são a doutrina, o tempo, o espaço, o comando e disciplina, e seria necessário conhecer os pontos fracos e os fortes de todos que estão em volta, como hoje é utilizado a análise swot para analisar forças e fraquezas das empresas, e perceber os recursos que os dois exércitos possuem para a guerra. Na guerra, o general não deve poupar castigo, quando necessário, pois teus subordinados se espelharão no teu exemplo. O general deve se basear em avaliações prévias, pois essas apontam para a vitória quando demonstram que sua força é superior à do inimigo A guerra deve ser iniciada assim que a equipe estiver preparada, e se o inimigo for mais forte, não ataque, porém mantenha sempre de prontidão as tropas, porém não poderás manter as tropas em prontidão por muito tempo, sem ter prejuízos, o general deve fazer de tudo para abreviar as guerras, para poupar a vida dos soldados. O principal objetivo da guerra é a vitória, e do general é atacar a estratégia do inimigo. Na guerra quem ataca mostra que sua força é abundante, porém só conhecer os meios que asseguram a vitória não significa obtê-la. Devemos considerar as regras de cálculo e considerar os efeitos da balança, pois, a vitória é fruto de um cálculo exato. Atacar o inimigo sem sofrer uma derrota baseia-se na combinação de forças diretas (fixar e distrair o inimigo) e indiretas (irromper onde o golpe não é previsto).
Um comandante hábil busca a vitória baseando-se nas circunstancias e não a exige de seus funcionários, manipula o deslocamento dos inimigos, sem permitir que o inimigo faça primeiro, manipula não somente o exército que comanda, mas também a dos inimigos, mobiliza o povo e recruta as tropas, analisa e conhece todas as perfeições do terreno e escolhe criteriosamente o terreno do campo de batalha e deve investir sempre em soldados e conhecimentos exatos, quanto mais investir, mais ganhará. O general deve conhecer a si mesmo e seu inimigo para não ter riscos na batalha e conhecer o lugar e o tempo para sua vitória ser total.
Com meu olhar de administradora, indico esse livro para administradores, economistas e empresas em geral pois mostra quais estratégias devem analisadas e como elas devem ser executadas na disputa com os concorrentes.



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