Sun Tzu no livro “A arte da guerra”,
traduzido do francês por Sueli Barros Cassal, pela editora L&PM de Porto
Alegre, no ano de 2000, conta que os estrategistas de 2500 anos atrás foram
influenciados pelas táticas bélicas, e hoje esse livro é destinado para a
guerra das empresas. Por meio de fatos contados em treze capítulos no decorrer
de 152 páginas, a história descreve que é necessário um planejamento, ou seja,
muita preparação, antes que inicie a batalha, tudo deve ser previsto e pensado
e mantido em sigilo. A primeira batalha que devemos travar é contra nós mesmos,
pois um erro tem sempre nefastas consequências, e geralmente os grandes são
irreparáveis, ou seja, o que é feito corretamente, com responsabilidade e
coerência, não é reconhecido, mas um erro pode ser crucial na vida
profissional. Sun Tzu tinha muita capacidade e experiência com as guerras e
sabia como treinar qualquer pessoa para vencer a guerra, porém para atingir a
glória e o sucesso teria que seguir cinco fatores, que são a doutrina, o tempo,
o espaço, o comando e disciplina, e seria necessário conhecer os pontos fracos
e os fortes de todos que estão em volta, como hoje é utilizado a análise swot
para analisar forças e fraquezas das empresas, e perceber os recursos que os
dois exércitos possuem para a guerra. Na guerra, o general não deve poupar
castigo, quando necessário, pois teus subordinados se espelharão no teu
exemplo. O general deve se basear em avaliações prévias, pois essas apontam
para a vitória quando demonstram que sua força é superior à do inimigo A guerra
deve ser iniciada assim que a equipe estiver preparada, e se o inimigo for mais
forte, não ataque, porém mantenha sempre de prontidão as tropas, porém não
poderás manter as tropas em prontidão por muito tempo, sem ter prejuízos, o
general deve fazer de tudo para abreviar as guerras, para poupar a vida dos
soldados. O principal objetivo da guerra é a vitória, e do general é atacar a
estratégia do inimigo. Na guerra quem ataca mostra que sua força é abundante,
porém só conhecer os meios que asseguram a vitória não significa obtê-la.
Devemos considerar as regras de cálculo e considerar os efeitos da balança,
pois, a vitória é fruto de um cálculo exato. Atacar o inimigo sem sofrer uma
derrota baseia-se na combinação de forças diretas (fixar e distrair o inimigo)
e indiretas (irromper onde o golpe não é previsto).
Um comandante hábil busca a vitória
baseando-se nas circunstancias e não a exige de seus funcionários, manipula o
deslocamento dos inimigos, sem permitir que o inimigo faça primeiro, manipula
não somente o exército que comanda, mas também a dos inimigos, mobiliza o povo
e recruta as tropas, analisa e conhece todas as perfeições do terreno e escolhe
criteriosamente o terreno do campo de batalha e deve investir sempre em
soldados e conhecimentos exatos, quanto mais investir, mais ganhará. O general
deve conhecer a si mesmo e seu inimigo para não ter riscos na batalha e
conhecer o lugar e o tempo para sua vitória ser total.
Com meu olhar de administradora, indico
esse livro para administradores, economistas e empresas em geral pois mostra
quais estratégias devem analisadas e como elas devem ser executadas na disputa
com os concorrentes.
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